
A cada temporada uma seleta lista de espaços gastronômicos entra para o hall da fama do Guia Michelin. Este ano, dois restaurantes alcançaram o marco máximo de três estrelas, nove ganharam duas honras e 57 conquistaram a sua primeira.
Com uma cozinha inovadora de frutos do mar, o Le Coquillage, em Saint-Méloir-des-Ondes, está localizado em uma mansão bretã e agora ostenta três estrelas em sua porta. Comandado por Hugo Roellinger, o chef honra a paixão por especiarias da família e mostra seu talento no uso de algas marinhas, flores e ervas da horta. Entre os destaques de seus pratos está “Chemin des Douaniers”, com caranguejo-aranha com gema de ovo preparada em vinagre de sabugueiro, molho de coral e ervas sazonais.


Outro estabelecimento que atingiu a marca máxima da cozinha foi Christopher Coutanceau, restaurante que leva o nome do “chef pescador” — como ele mesmo se chama — que defende frutos do mar sustentáveis e sazonais. Com uma linda vista para a Plage de la Concurrence, você degustará o melhor do oceano desde sardinhas e cavalas, até linguados e ouriços do mar. De acordo com o guia, se você tiver a sorte de provar os pithiviers de vieira (somente na estação), irá lembrar de seu sabor para sempre.

Nove restaurantes ganharam duas estrelas
Garantindo 2 estrelas neste ano estão os restaurantes Maison Nouvelle, comandado por Philippe Etchebest, e o L’Observatoire du Gabriel, do chef Bertrand Noeureuil, ambos representando a região de Bordeaux. Em Ciboure, Guillaume Roget ganhou sua segunda honra pelo trabalho no Ekaitza. Indo mais ao norte, em Marcq-en-Barœul, o Rozó, de Diego Delbecq e Camille Pailleau continuaram a impressionar neste ano tanto em criações salgadas como doces.
Na Cidade Luz, Paris, dois japoneses levaram duas estrelas em 2025, apenas um ano após ganhar sua primeira honra. São eles, o Sushi Yoshinaga, do Tomoyuki Yoshinaga, de autêntica cozinha japonesa, e o Blanc, de Shinichi Sato, com uma ambiciosa gastronomia francesa.


Representando Mônaco, outro restaurante japonês de omakase também levou duas estrelas: o L’Abysse Monte-Carlo, de Yannick Alléno, serve sushis com os melhores peixes do Mediterrâneo. O luxo alpino de Courchevel surge na lista com o Baumanière 1850, do chef Thomas Prod’homme, e por fim, em Saint-Rémy-de-Provence, o L’Auberge de Saint-Rémy, do duo Fanny Rey e Jonathan Wahid, fecha a lista.
Confira abaixo a relação completa dos 57 restaurantes franceses que atingiram sua primeira estrela Michelin neste ano:
La Bòria
Lavandin – Château Les Oliviers de Salettes
Palégrié Chez l’Henri
Asterales
Ombellule
Auberge de Clochemerle
Vous
Kern
Sechex-Nous
Château de Courban
Nuance
L’Inattendu – Domaine de Locguénolé
La Pomme d’Or
Finestra by Italo Bassi
Le Charlie
Le Millénaire
Arbane
Bulle d’Osier
Yozora
La Cheneaudière – Le Feuillage
Auberge Chez Guth
Burnel
La Table de Courcelles – Château de Courcelles
Ginko
Hakuba
Aldehyde
Origines Restaurant
Amâlia
Vaisseau
Agapé
Sushi Shunei
Maison Avoise
Elsa
Symbiose
Auberge Sauvage
Dyades au Domaine des Étangs
Amicis
L’Auberge Saint Jean
L’Orangerie
La Table d’Aurélien Largeau
Lore Ttipia – Auberge Ostape
Monique
Acte 2 Yannick Delpech
La Maison Despouès
Ébullition
Fario
Freia
Omija
La Palme d’Or
Auberge Quintessence
Mareluna
Étude
Ineffable
Belle de Mars
Chez Jeannette
Arnaud Donckele & Maxime Frédéric at Louis Vuitton
JU – Maison de Cuisine
(Texto Miriam Kaibara)