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Não são muitos os países capazes de causar tanto fascínio quanto o Japão. Da grande megalópole até as ilhas quase desertas, a Terra do Sol Nascente é inspiradora com sua capacidade de preservar tradições, enquanto avança tecnologicamente. Além disso, excelência é uma palavra de ordem aqui.

Nas mãos dos shokunin — os artesãos da cozinha —, mesmo as gastronomias mais tradicionais do mundo se reinventam. Não é à toa que a capital japonesa é uma das mecas da gastronomia mundial. O omotenashi, a arte de antever as necessidades do outro, faz do Japão um país de ponta no campo dos serviços e muda nossa perspectiva sobre o que é um bom atendimento. 

Tóquio é o portal de entrada. Da capital japonesa, é possível acessar boa parte do país no trem-bala Shinkansen. Rápido e silencioso, ele passa rente ao majestoso Monte Fuji e cruza os campos de chá e arroz, além de algumas das maiores cidades do país, para nos levar até Kyoto, a capital milenar que guarda alguns dos mais importantes bens e saberes tradicionais do Japão. As duas metrópoles representam facetas diferentes de um mesmo país e proporcionam experiências profundas e inesquecíveis.

Vista do Monte Yotei em Niseko Daniel Honda

NISEKO POWDER SNOW

A neve começa a cair cedo nas montanhas do norte do Japão. Já no final de novembro, Niseko, na ilha de Hokkaido, mostra porque é um dos principais destinos de esportes de inverno do país. Com 47 quilômetros de pistas divididas em quatro estâncias, a área é conhecida por atender às expectativas de iniciantes e experientes em esqui e snowboard. Niseko fica numa área em que as condições climáticas são perfeitas para a formação de uma neve seca e granulada que, ao cair nas encostas, formam um colchão macio que, na hora do esqui ou do snow, traz a sensação de estar flutuando na neve. É a neve powder, sonho maior de quem pratica esportes de inverno.

Grand Hirafu é o maior dos resorts da região, tanto em número de pistas quanto em infraestrutura. A área é conhecida por ter diversas opções gastronômicas e uma vida noturna ativa. Por isso, atrai não somente japoneses mas, também, viajantes de todo o planeta. Já Niseko Village é a área mais charmosa. Aqui ficam grandes hotéis e restaurantes de alta gastronomia, onde se pode provar pratos como o kaisen nabe, um cozido preparado em potes de cerâmica com os fresquíssimos frutos do mar de Hokkaido.

Além das pistas de esqui convencionais, em Niseko é possível explorar, em tours guiadas, áreas mais isoladas, chamadas de cross country. Nelas estão pistas mais “selvagens”, visitadas apenas por grupos seletos de viajantes. Além disso, passeios de snowmobile e outros veículos de neve estão na lista das diversas aventuras disponíveis neste destino ainda pouco explorado por brasileiros.

Passeios de snowmobile e outros veículos de neve estão na lista das diversas aventuras disponíveis nesse destin ainda pouco explorado pelos brasileiros

Daniel Honda

NIKKO

Para além das urbanidades, o Japão também é um país de natureza especial. As quatro estações são bem definidas e isso tem forte influência não só na paisagem mas, também, na cultura local. Nikko, na província de Tochigi, é um bom exemplo disso. Localizada a cerca de duas horas de Tóquio, a cidade é rica em história e natureza e é ideal para quem gosta de caminhadas e trilhas, sem perder de vista o valor cultural da viagem. A Ponte Shinkyo é um bom ponto de partida para explorar Nikko. Com 28 metros de comprimento, ela cruza o Rio Daiya e é a porta de entrada para o Futarasan e para os outros templos e santuários que ficam nas encostas das montanhas que formam o Parque Nacional de Nikko e são tombados como Patrimônio da Humanidade pela Unesco.

Escadarias de pedra deixam para trás a ponte e o barulho dos carros da movimentada estrada. O ambiente sonoro passa a ser dominado pelo vento batendo levemente nas coníferas, pelas águas circulando pelas canaletas e pelo canto dos pássaros que se aninham na região entre março e agosto, quando as temperaturas estão mais altas. O Rinnoji, o mais importante templo budista da cidade, nos recebe após poucos minutos de caminhada entre as árvores e antigas construções. Na entrada, um enorme dragão jorra a água para o ritual de purificação em que se lava as mãos e a boca. Inaugurado em 832, o templo é formado por diversas construções e jardins. O Sanbutsudo é o principal salão, onde ficam as imagens das divindades a que o templo é dedicado, dentre elas a deusa da misericórdia Kannon.

Dedicado a Ieyasu, o primeiro xogum do clã Tokugawa e um dos unificadores do Japão, o Nikko Toshogu é o mais importante santuário da área. Ele já é imponente desde a entrada, onde nos espera um imenso portal de pedra. Poucos passos adiante, ao lado da entrada principal, fica uma belíssima pagoda de cinco andares. Construída inicialmente em 1632, ela pegou fogo no início do século 19 e foi refeita logo depois.

Localizada a cerca de duas horas de Tóquio, a cidade é rica em história e natureza e é ideal para quem gosta de caminhadas e trilhas, sem perder de vista o valor cultural da viagem

Ponte Shinko, Nikko Coward Lion/Istock

As construções do santuário são um verdadeiro compêndio das lendas e crendices populares japonesas. Passada a entrada, os armazéns usados para receber os cavalos dos visitantes têm esculpidos entre as colunas os Três Macacos Sábios que encenam a história da Humanidade em sete passos. (As famosas figuras do ‘não ouço, não falo, não vejo’, inclusive.)

Atravessando o Portal Yomeimon, de cor preta e cheio de outras esculturas com cenas de lendas e do cotidiano, se chega ao pavilhão principal e à escadaria que leva até o túmulo de Tokugawa Ieyasu, uma área no topo de uma coluna, com uma capela e um monumento circular. Tudo totalmente integrado à floresta do entorno, uma colaboração dos sonhos entre o ser humano e a natureza. Bela em qualquer época do ano, Nikko fica estonteante no outono. Ao longo do mês de outubro, as folhas das árvores decíduas começam a caducar. Antes de cair, elas preparam um espetáculo de cores entre o amarelo e o vermelho, uma paisagem que parece ter saído de uma pintura. 

Portal de Yomeimon, no Santuário Toshogu, onde se encontra o túmulo do primeiro xogun Tokugawa Ieyasu. Sean Pavone/Istock

Em Nikko, o Platô de Akechidaira é um dos lugares mais belos para ver o koyo — a folhagem de outono. O local é acessível de teleférico e a própria viagem montanha acima já é de uma beleza incrível. O principal ponto de observação traz uma bela vista da região de Oku-nikko, com as montanhas, o Lago Chuzenji e a Cachoeira Kegon. A área no entorno do Chuzenji é uma conhecida estância de águas termais. Em hotéis como o The Ritz-Carlton, Nikko é possível relaxar nos banhos de águas naturalmente quentes ou nos tratamentos que envolvem sais e borra de saquê produzido com o arroz de alta qualidade da região. O lago em si também é um convite para atividades ao ar livre. De bicicleta, é possível chegar até Hangetsuyama, onde fica um deque de observação de onde se podem fazer belos cliques. Também vale passear pelo lago de stand up paddle, packraft ou fazer um exclusivo passeio privado pelo lago ao pôr do sol, num pequeno barco.

KANAZAWA

De volta a Honshu, a ilha principal do arquipélago japonês, Kanazawa é uma das mais charmosas cidades históricas do país. Localizada na costa do Mar do Japão, a capital da província de Ishikawa era uma antiga cidade militar. Durante o período feudal (1603-1868), a vida no local girava em torno do Castelo de Kanazawa, uma elegante fortificação inicialmente construída no final do século 16. O fogo destruiu boa parte da construção em meados do século 19 e, desde os anos 1970, o castelo vem sendo reconstruído. A fortificação, repleta de história, é aberta ao público.

Aliás, Kanazawa é um dos principais locais do país para conhecer a história dos guerreiros samurais. Nagamachi é um antigo bairro ocupado por estes militares. A atmosfera da época é como uma viagem no tempo e a visita nas casas transformadas em museus mostra que os guerreiros feudais japoneses eram não apenas muito bem treinados para a guerra mas, também, gente de gostos sofisticados.

Higashi-Chaya: distrito histórico em Kanazawa Thanya Arat/Istock

Vizinho ao castelo fica o Kenrokuen, considerado um dos três mais belos jardins do Japão. Datado do século 17, o espaço tem o seu nome derivado das “Seis Grandezas” que se esperam de um jardim, de acordo com os antigos chineses: espaço, privacidade, antiguidade, artificialidade, abundância de água e vistas devassadas. O local é um charme, em especial no final do inverno e na primavera, quando as ameixeiras e, em seguida, as cerejeiras florescem.

Kanazawa é um dos principais locais do país para conhecer a história dos guerreiros samurais

A uma curta distância da área do castelo, ficam os distritos de gueixa, mais uma área preservada da cidade com um clima de Japão antigo. Higashi-chaya é, sem dúvidas, o mais interessante deles. Aqui fica a Shima, uma antiga casa de gueixas transformada em museu. No local, é possível conhecer um pouco da história dessas mulheres especialmente treinadas para entreter. Para uma experiência real com gueixas, o local é a Kaikaro, cuja construção é considerada um dos mais belos prédios de madeira de Kanazawa. Aqui é possível participar de um enyukai, um evento exclusivo de música, diversão e gastronomia em que as geigi (guei-gui), como as gueixas de Kanazawa são chamadas, mostram seus talentos para um seleto público.

TERESA PEREZ INDICA

Reserve com a Teresa Perez

Onde Ficar

Higashiyama Niseko Village, a Ritz-Carlon Reserve

O novo Higashiyama Niseko Village usa o cenário alpino das Montanhas Niseko para oferecer uma conexão total com a natureza. Com apenas 49 acomodações projetadas como um convite a conhecer a beleza da natureza, têm janelas do chão ao teto com vistas para os montes Yotei e Niseko Annupuri e a decoração combina estéticas clássica e contemporânea.

The Ritz-Carlton, Nikko

Isolado ao longo do Lago Chuzenji e com vista para o Monte Nantai, o The Ritz-Carlton, Nikko respira tranquilidade. Em todo o hotel, os elementos lembram o minimalismo do Japão: as acomodações apresentam engawas tradicionais, ou varandas, e a experiência de bem-estar é destacada por um onsen privado.

Hyatt Centric Kanazawa

Ponto de partida ideal para explorar Kanazawa, o hotel está localizado ao lado da estação central de trem, além de ter fácil acesso ao jardim Kenroku-en conhecido por ser um dos três jardins paisagísticos mais bonitos do Japão. As acomodações aproveitam a iluminação natural e são decoradas com elementos que fazem alusão à cultura da cidade histórica. Destaque para o RoofTerrace, bar panorâmico no 14º andar, que parece flutuar acima da cidade.

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