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“No início, a fotografia foi meu passaporte para conhecer pessoas e vivenciar novas culturas. Hoje, é mais do que isso. É uma ferramenta para criar consciência e compreensão entre comunidades e países; uma ferramenta para dar sentido aos nossos pontos em comum no mundo que partilhamos”.
A fotógrafa e documentarista norte-americana Ami Vitale, uma das mais premiadas e prestigiadas da sua gera-ção, não mede esforços para “viver” uma história. Seja se instalando em condições precárias em zonas de guerra,seja vestida de panda para se camuflar e captar registros soberbos da vida selvagem ameaçada.
Com mais decem países assinalados no passaporte, ela conseguiu consolidar um trabalho documental que testemunha o poderinspirador de indivíduos que fazem a diferença. Iluminando os heróis anônimos e as comunidades que trabalhampara proteger a vida selvagem, Ami faz da arte uma força motriz para a conservação e a transformação. Foi assim que pôde registrar a mobilização para salvar da extinção os últimos rinocerontes-brancos-do-norte, no Sudão, eacompanhar uma longa jornada para devolver ao seu habitat natural espécies nascidas em cativeiro, como os pandas-gigantes.
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Sua mais recente empreitada tem contornos práticos – a fundação de uma organização sem fins lucrativos, Vital Impacts, liderada por mulheres, que apoia projetos humanitários em todo o mundo. No seu primeiro ano, a Vital Impacts angariou recursos para ações de conservação de base e criou um programa de mentoria para apoiar a próxima geração de contadores de histórias ambientais.
O Quênia tem protegido bem sua população de rinocerontes, que chegou perto da extinção, mas agora cresce outra vez.
Os cuidadores chegam a ficar 12 horas ao lado dos filhotes e os tratamentos de inseminação artificial ajudam na propagação da espécie.
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As unidades de conservação resgatam animais com o intuito de reinseri-los na natureza. Um dos destaques é o Reteti, a primeira iniciativa de cuidado com elefantes criada por indígenas africano
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O YeYe está de volta à natureza: o simpático panda de 16 anos foi o quinto a ser devolvido ao seu habitat após ser resgatado pelo China Conservation and Research Center for the Giant Panda
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Conheça o trabalho de Ami Vitale.