Marrocos tem marcado golaços de uns tempos pra cá – e não apenas na última Copa do Mundo. Estradas vêm sendo duplicadas entre as principais cidades e há cinco anos foi inaugurado o primeiro TGV ligando Casablanca a Tânger, que teve seu souk totalmente revitalizado

A cidade portuária localizada no Estreito de Gibraltar é ponto de encontro de nômades globais brincando de gypsy e da turma party-fatigue, que encontra nos riads comandados por franceses o esconderijo ideal para beber álcool longe da sobriedade muçulmana e comer delícias da gastronomia de fusão marroquina-provençal.

Imperdível um jantar no terraço da filial africana do Nord Pinus, há décadas um dos endereços mais charmosos da Place du Forum, em Arles, colado ao café pintado por Van Gogh na obra Terraço do Café à Noite. E não deixem de pechinchar pelas ruelas da medina, onde ainda é possível chegar a preços razoáveis por um tapete bereber.

Fim do dia, um chá com menta no Petit Socco, no Café Samaritaine, onde no passado funcionou uma versão de bolso da loja de departamentos parisiense. Ao chegar, procure por Abdul, um senhor impecavelmente vestido com os trajes regionais e dono de um belo par de babushes azuis. Por falar em azul, agora com as rodovias perfeitas, vale demais a pena subir as montanhas Rif até Chefchaouen, a cidade com suas casinhas e vielas inteiramente caiadas de índigo e anil, definitivamente um céu pintado na terra. nordpinustanger.com

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