Apesar das contínuas metamorfoses ocorridas nas últimas duas décadas, que remodelaram a paisagem urbana em uma dança frenética, o Camboja ainda conserva sua essência sedutora e enigmática.

Basta um olhar mais atento para ver os personagens desse mundo perdido no tempo despontarem na paisagem: barcos de pesca que atracam em Phnom Penh com a preciosa pesca do dia; monges em vestes laranjas que incendeiam as magníficas muralhas milenares de Angkor Wat; ilhas esquecidas do Rio Mekong, verdadeiros paraísos intocados; condutores de riquixás deslizando impassíveis pelas ruas da capital, como a brisa efêmera de um mundo convalescente, suspenso no imaginário das nossas mais belas e instigantes concepções do Camboja.

Barcos de pesca no Rio Tonlé Sap, Phnom Penh Luigi Dias
Condutor de riquixá, Phnom Penh Luigi Dias

A visita ao Camboja é um presente indescritível para quem tem a oportunidade de caminhar em silêncio por seus templos misteriosos, integrados à floresta ancestral. É a força imperiosa da natureza misturada ao passado místico e enigmático de uma civilização perdida.

Meninas passeiam pelas muralhas de Angkor Wat, Siem Reap Luigi Dias
Kaoh Trong Island, Rio Mekong Luigi Dias
Angkor Wat, Siem Reap Luigi Dias
Monges com suas tradicionais vestes laranjas Luigi Dias

Os impressionantes templos de Angkor são a herança mais forte da poderosa civilização Khmer. Hoje liberto, o admirável povo cambodiano tem o olhar doce, resignado e obstinadamente voltado para o futuro.

Palácio Real, Phnom Penh Luigi Dias
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