Trilogia japonesa

Três motivos e tanto para visitar o Japão em 2025. O Naoshima New Museum of Art, projetado pelo lendário arquiteto Tadao Ando, abrirá suas portas na primavera, adicionando um novo e importante espaço cultural ao renomado Benesse Art Site Naoshima. A exposição inaugural exibirá obras de 11 artistas e grupos, incluindo figuras como Takashi Murakami e Cai Guo-Qiang.

Aproveitando a estação, quando as cerejeiras florescem por todo o país, outra dica é fazer o Caminho de Shikoku, uma peregrinação por 88 templos na ilha de mesmo nome.

A rota, de 1,2 mil quilômetros, nem de longe atrai os milhares de andarilhos que transformaram Santiago de Compostela numa rave espiritual. Por fim, 2025 é ano de Expo, que desta vez acontece em Osaka, de abril a outubro, com o tema “Designing Future Society for Our Lives”. Mais de 150 países vão apresentar suas ideias em pavilhões de tirar o fôlego — de olho no suíço, no saudita, no do Kuwait e, claro, no do anfitrião.

Expresso da meia-noite

Viajantes inveterados têm mais do que nunca à disposição uma crescente oferta de rotas ferroviárias pela Europa e Ásia – muitas inéditas e outras reativadas depois de décadas. Trens ótimos, com restaurante e cabines confortáveis, camas e comidas que nos fazem lembrar dos tempos em que éramos bem tratados pelas companhias aéreas, com menos emissão de poluentes, são a bola da vez.

E as rotas noturnas têm sido um sucesso — entre elas, o “Orient Express La Dolce Vita”, que cruza a Itália de norte a sul; Paris – Berlim; Bruxelas – Praga; Amsterdam – Barcelona; e Zurique – Roma, além de um super luxe que liga Malásia a Cingapura e outros de curta duração que proporcionam as vistas mais incríveis (Alpes, Machu Picchu…). Bem, os destinos seguirão iguais, mas a máxima de que o caminho é mais importante do que a chegada nunca foi tão bem-vinda.

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Arriba, Colômbia

Depois de meio mundo se encantar pelas maravilhas gastronômicas do Peru — e a outra metade pelas delícias mexicanas —, eis que a Colômbia surge no cenário para garantir sua fatia do bolo gourmet que transformou a América Latina no que o Sudeste Asiático foi nos anos 1990. Bogotá e Medellín, beneficiadas pelas políticas públicas que trouxeram relativa segurança a seus moradores, transformaram-se em destinos imperdíveis para amantes da boa mesa.

Os chefs locais, à frente dos chamados restaurantes “clandestinos” (dada a descrição do cardápio e os endereços quase secretos), são a sensação do momento e levam à mesa produtos frescos e autóctones, como os mais de 40 tipos de abacates da região, feijões, insetos superproteicos e especiarias nativas dos Andes e da Amazônia ao Caribe. Para reservar sem medo de errar: restaurantes Carmen (carmenmedellin.com) e La Chagra (@lachagra), em Medellín, e Debora (deborarestaurante.com) e El Chato (elchato.co), em Bogotá.

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O último grito

Pela primeira vez em sua história, o Louvre vai sediar uma exposição de moda. De 24 de janeiro a 25 de julho de 2025, a expo “Louvre Couture, Objets d’art, objets de mode” apresentará uma coleção de peças icônicas de designers renomados que moldaram o setor a partir dos anos 1960. Essas roupas não apenas refletem a criatividade e a inovação de seus estilistas como também destacam a evolução da moda como uma forma de arte.

A mostra prepara o terreno para um evento histórico no qual os visitantes terão o privilégio de testemunhar a combinação de passado e presente, tradição e inovação. Cada peça escolhida conta uma história própria, esclarecendo seu significado cultural e valor artístico. De vestidos icônicos usados por celebridades a designs de vanguarda que ultrapassaram os limites, serão mais de 60 looks com assinaturas de peso, como Karl Lagerfeld, Dolce & Gabbana e Yohji Yamamoto.