O destaque brasileiro da lista ficou por conta do Lasai, no Rio de Janeiro, na 28ª posição, o único representante do país entre os 50 estabelecimentos. Com duas estrelas Michelin, conquistadas nesse ano, o restaurante comandado pelo chef Rafael Costa e Silva figura entre os melhores da América Latina desde sua estreia há 10 anos.  

O salão em Botafogo possui um balcão em formato de L, que abriga apenas 10 pessoas, criando uma experiência intimista com a equipe, que monta os pratos na frente dos clientes. 

Produtos sazonais, na maioria orgânicos e vindo diretamente de suas duas hortas: assim podemos descrever os insumos de seu cardápio. No menu degustação de 15 pratos, as folhas e vegetais, como cogumelo enoki e maxixe, são combinados com os melhores frutos do mar e proteínas locais, que incluem vieiras suculentas e os melhores peixes.  

Para harmonizar o menu, a sommelier Maíra Freire seleciona vinhos biodinâmicos e naturais, e honrando nosso país estão disponíveis muitos rótulos nacionais, como tintos do Rio Grande do Sul, vermutes de São Paulo e hidromel feito de mel silvestre.  

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Entre os outros brasileiros na lista estendida estão o Tuju (70º), de Ivan Ralston;  Oteque (81º), de Alberto Landgraf; A Casa do Porco (83º), de Jefferson Rueda; e o Evvai (95º), de Luiz Filipe Souza. 

O tão almejado primeiro lugar da lista ficou com o Maido, em Lima, no Peru, do chef Mitsuharu “Micha” Tsumura. Combinando técnicas japonesas e ingredientes peruanos, o menu de 10 etapas inclui pratos como lámen de lula com chorizo amazônico e caracóis al sillao. Em segundo lugar está o Asador Etxebarri, em Atxondo, na Espanha, que aposta no poder das grelhas; seguido pelo Quintonil, na Cidade do México, que serve uma cozinha avant-garde mexicana. Completando o top 5, estão o Diverso, em Madri, na Espanha; e o Alchemist, em Copenhagen, na Dinamarca.  

Veja a lista completa aqui.

(Texto Miriam Kaibara)

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